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Segundo uma pesquisa feita pela Eurosondagem, 67 por cento dos mais de mil inquiridos defendem a participação de Portugal no novo tratado de estabilidade orçamental.
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A maioria dos portugueses defende um novo pacto na Zona Euro e concorda com limites constitucionais ao endividamento dos países, revela uma pesquisa da Eurosondagem.
De acordo com este estudo feito para a Universidade de Lisboa, quase 67 por cento dos mais de mil inquiridos defendem a participação de Portugal no novo tratado de estabilidade orçamental, que deverá ser aprovado em Março.
Por seu lado, 53 por cento entende que os portugueses deviam ser chamados às urnas para referendar este tratado, que teria 41,6 por cento a favor do sim e 21,4 por cento pelo não, com uma abstenção a rondar os 19 por cento.
Ainda segundo este estudo, 15,7 por cento estão contra a participação de Portugal no mecanismo de estabilidade orçamental, ao passo que 34,7 por cento não acredita que o programa da troika ajude a ultrapassar a crise.
Quanto à inscrição de um limite da dívida pública na Constituição, 47,7 por cento concorda, enquanto que 34,7 por cento discorda, ao passo que quase 18 por cento não sabe ou não responde.
Este estudo foi feito pela Eurosondagem na última quinta e sexta-feira, tendo sido inquiridas 1021 pessoas com mais de 18 anos em Portugal Continental com telefone fixo em casa.
O grau de probabilidade de acerto das respostas é de 95 por cento para uma margem de erro de 3,07 por cento.