
Hipermercado
Nem as promoções evitaram a queda nas vendas em 2012 (-1,9%). Mercado alimentar subiu 1,3%, mas não-alimentar caiu 6,4%
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A associação que representa o setor admite que esse aumento no mercado alimentar, mais 1,3 por cento, só aconteceu devido à forte política de promoções e ofertas.
A subida de vendas aconteceu, essencialmente, nas marcas brancas e de produtos como os frescos ou de charcutaria.
Pelo contrário, está em queda (-1%) a venda de produtos lácteos e de drogaria ou higiene.
Aliás, os supermercados registam uma forte descida em praticamente todos os setores do mercado não-alimentar.
A Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED) culpa a crise económica e a perda de rendimento das famílias.
A venda de eletrodomésticos, pequenos ou grandes, por exemplo, caiu 8,7 por cento.
Compram-se menos máquinas de lavar roupa, loiça ou frigoríficos com quedas que vão dos 14 aos 18 por cento.
A maior queda de vendas encontra-se no entanto no setor do entretenimento que desceu 20 por cento.
Nas telecomunicações os telemóveis também caíram, 37,2 por cento, mas foram apesar de tudo compensados pela explosão de vendas dos "smartphones" que tiveram um volume de negócios a subir 46,4 por cento.