Sabendo-se dos planos do governo à esquerda para a companhia de aviação, Humberto Pedrosa, líder do consórcio Gateway, diz que dificilmente pode aceitar uma posição minoritária na empresa.
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Humberto Pedrosa muito dificilmente aceitará uma posição minoritária na TAP. O líder do consórcio vencedor da privatização de 61% do capital da TAP está disponível para conversar com um novo governo, mas defende que a transportadora aérea deve ter gestão privada.
Tudo depende da condições que forem colocadas em cima da mesa. Ouvido pela TSF, Humberto Pedrosa esclarece a posição com que parte para um cenário de novas negociações.
"O próximo governo, se quiser alterar alguma coisa, é uma questão de se falar para ver o que é possível. O que não é interessante para a TAP, nem para nós, é ficar numa situação minoritária sendo o Estado o maior accionista. A ficar assim,é preferivel ficar 100 por cento na mão do Estado", disse.
Se a TAP não for privatizada, o consórcio deverá ser ressarcido dos investimentos já feitos. Humberto Pedrosa diz que fica triste mas também aliviado.
*Notícia atualizada às 19:32, com inserção da fotografia de Humberto Pedrosa em substituição da de David Neeleman, que foi erradamente utilizada na versão inicial do artigo.