O regulador de energia vai propor um aumento de 2,8% dos preços da eletricidade a partir de 1 de janeiro de 2013 para consumidores domésticos, ou seja, mais 1,24 euros/mês em média.
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Esta é a primeira tarifa transitória proposta pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), no âmbito do processo de liberalização do mercado de eletricidade, divulgada hoje em comunicado, e que vai vigorar até 31 de março do próximo ano, altura em que o regulador voltará a anunciar uma outra tarifa transitória de 1 de abril até 30 de junho e assim sucessivamente, trimestre a trimestre até final de 2015.
A subida significa um aumento de 1,24 euros por mês numa fatura de cerca de 47 euros. Ora este cenário abrange a maioria dos consumidores domésticos, mais de cinco milhões de portugueses.
Na tarifa social, que abrange as famílias mais carenciadas, o aumento é de 1,3 por cento, o que significa pagar em média mais 30 cêntimos. Mas neste caso, a tarifa não é transitória, ou seja, o valor deve ser para manter ao longo de todo o ano.
No caso dos arquipélagos dos Açores e da Madeira, o aumento também é de 2,8 por cento, mas ao contrário do Continente, a tarifa não vai estar sujeita a uma revisão de três em três meses, já que as regiões autónomas não estão abrangidas pelo processo de liberalização do mercado da eletricidade.
A entidade reguladora aponta duas razões para este aumento das tarifas: o agravamento dos custos de produção da energia elétrica; e, a uma quebra no consumo.