«Brutal» é o adjetivo que o presidente da CIP usa para classificar o pacote de medidas anunciadas, na quarta-feira, por Vítor Gaspar.
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O presidente da CIP diz que se as medidas anunciadas pelo ministro das Finanças não forem acompanhadas de outras que promovam o consumo e o crescimento económico, o país não terá como melhorar a situação em que se encontra.
Na última noite, em entrevista à SIC Notícias, António Saraiva usou adjetivos pesados para classificar a dimensão do esforço anunciado por Vítor Gaspar.
«É um esforço brutal, na ótica da receita, da arredação de impostos e se estas medidas com que fomos mais uma vez brutalmente surpreendidos pela dimensão não forem acompanhadas de um conjunto de medidas que visem a melhoria da competitividade dificilmente alteraremos o rumo», afirma.
Nesta entrevista, o presidente da CIP disse também que lhe foi transmitida pelo Governo a decisão manter uma baixa da TSU para um determinado leque de empresas.
Uma garantia que a confirmar-se vai de encontro ao ponto de vista da CIP, que defende o apoio, por essa via, a da baixa da contribuição para a TSU das empresas com maior capacidade exportadora.