O presidente da Confederação Empresarial Portuguesa (CIP) defendeu hoje que o esforço pedido aos portugueses deve ser bem explicado e repartido de uma forma socialmente justa.
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No final de uma audiência com o primeiro-ministro, no âmbito da preparação do Conselho Europeu de Bruxelas, António Saraiva comentou as declarações do Presidente da República, que criticou os cortes nos subsídios de férias e de Natal dos pensionistas e funcionários públicos.
«Quando são pedidos estes esforços aos portugueses, eles devem ser explicados e repartidos de uma forma socialmente justa. Quando se atinge mais esta ou aquela camada da população, quando no entender do senhor Presidente da República existem formas do sacrifício ser repartido com uma base diferente da que foi encontrada, se o diz é porque terá no seu entendimento encontrado outras formas, do que esta focalização dos sacrifícios», comentou.
Quanto a alargar ao sector privado os cortes previstos para os funcionários públicos e pensionistas, António Saraiva insistiu na ideia de que o universo fora do Estado já fez mas vai continuar a fazer um esforço de adequação às dificuldades.