Na Figueira da Foz, o presidente da Confederação da Indústria Portuguesa (CIP), António Saraiva, antevê uma subida da taxa máxima do IVA de 23 para 24 ou 25 por cento.
Corpo do artigo
Intervindo na tertúlia "Conversas do Casino", moderada pela jornalista Fátima Campos Ferreira, António Saraiva disse, porém, que na reunião que a CIP teve com o ministro da Economia, o Governo «não referiu» o aumento da taxa máxima do IVA.
«Tem que ser encontrado um 'mix' entre redução da despesa e, o ministro não me disse isto, um previsível aumento da taxa máxima do IVA. Mas, se me perguntarem a opinião, acho que não há muita saída a não ser ir por aí», argumentou.
«Provavelmente, vamos ter na taxa máxima algum aumento, não tenho sensibilidade para dizer se será 24 ou 25, mas a leitura que faço daquilo que conheço é que provavelmente a taxa máxima será mexida», acrescentou António Saraiva.
Contudo, André Macedo, comentador da TSF para Assuntos Económicos e director do diário digital Dinheiro Vivo, considera que esta subida é arriscada, defendendo antes uma mexida nas taxas mínima e intermédia.