O presidente da Parque Expo considera que esta é a pior altura para a venda de património, tendo em conta a conjuntura.
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Atualmente está em curso o processo de venda do Pavilhão Atlântico. Segue-se o Pavilhão de Portugal, com direito de preferência para a Câmara de Lisboa.
Em declarações à TSF, o presidente do Conselho de Administração da Parque Expo, John Antunes, confessa que não está otimista quanto ao encaixe financeiro resultante da venda deste ativo.
Na primeira entrevista desde o anúncio da extinção da Parque Expo, em agosto do ano passado, John Antunes assume que a decisão política de encerramento da Parque Expo é irreversível, mas - também por isso - reconhece que esta é a pior altura para vender património.
John Antunes afirma que temos que aprender com as lições da venda do Pavilhão Atlântico e ser muito prudentes na venda do Pavilhão de Portugal, até porque se trata de um edifício classificado.
Em 14 anos, desde a Expo 98, o passivo da Parque Expo foi reduzido de 1300 milhões de euros para 189 milhões de euros. Uma redução significativa, que faz levantar a dúvida sobre se terá sido um erro político o anúncio por parte do Governo da extinção da Parque Expo.
Ouvido pela TSF, o presidente do Conselho de Administração afirma que a empresa esteve sempre a operar com sinal vermelho, mas John Antunes, reconhece que a Parque Expo está cada vez mais próxima do ponto de equilíbrio, em termos de financeiros.