O presidente da REN considera improvável que a privatização da empresa fique concluída este ano. Rui Cartaxo diz que as condições de mercado para a primeira fase da dispersão em bolsa não são favoráveis, pelo que o Estado deve esperar por uma conjuntura melhor.
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A REN - Redes Energéticas Nacionais tem, neste momento, uma dívida líquida superior a 2300 milhões de euros, uma situação que, ainda assim, não preocupa o presidente da empresa.
«O tamanho da dívida de uma empresa tem de ser vista à luz da dimensão desta e à luz da dimensão da REN a dívida não é exagerada», afirmou Rui Cartaxo.
Rui Cartaxo sublinhou mesmo que o facto de ter havido quatro propostas de entrada no capital da REN, entre elas, confirmou o presidente da companhia, a dos chineses da State Grid, são prova da capacidade de atracção da empresa.
No entanto, Rui Cartaxo duvida que a privatização esteja concluída este ano, já que as circunstâncias para a primeira fase da dispersão em bolsa não são as melhores.
No entender do responsável, o Estado deve esperar por melhores condições para avançar para essa primeira fase.
As declarações de de Rui Cartaxo foram feitas no dia em que a empresa apresentou uma subida nos lucros de quase 12 %, atingindo resultados de cerca de 99 milhões de euros.