Uma «traição aos passageiros». É desta forma que Fernando Pinto, o presidente da TAP, fala das greves na companhia aérea. Numa entrevista à TSF, o gestor admite que a transportadora estaria em melhores condições se não fossem as greves.
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Fazendo o balanço dos 14 anos à frente da companhia, Fernando Pinto considera que «os pontos negativos são sempre as paralisações». Para o gestor, «num mercado competitivo», não devem ser feitas greves: «nos dias de hoje», frisa, uma situação dessas só deve acontecer «no limite do limite».
Fernando Pinto faz notar que é «muito difícil uma empresa sobreviver num mercado extremamente disputado trazendo disrupções desse tipo para o cliente». Por isso, conclui «os problemas têm que ser resolvidos dentro de casa».
Na véspera de mais uma greve, que desta vez foi convocada pelo sindicato do pessoal de voo da aviação civil, o gestor que hoje recebe o Prémio Carreira considera que «o passageiro tem que ter confiança na empresa» e «de cada vez que é traído por ela», é difícil o retorno: «Essa traição ao passageiro paga-se», atira.