Presidente do Sindicato dos Impostos sublinha que o programa usado no fisco é seguro e explica porque defende a tese de erro humano no caso das transferências para offshore que escaparam ao controlo.
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O presidente do Sindicato dos Impostos (STI) insiste na tese de erro humano como estando na base da falta de controlo por parte do fisco de transferências feitas entre 2012 e 2015. Nesse período houve centenas de operações que escaparam ao controlo do fisco, e o problema tem sido atribuído a um erro informático.
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Paulo Ralha, que tem defendido a tese do erro humano, está a ser escutado no parlamento e insiste nessa hipótese: "os sistemas informáticos não trabalham sozinhos", afirmou, acrescentando que o sistema em causa "não é um programa informático qualquer, é um programa informático utilizado pelas instituições financeiras mais seguras do mundo, como a UBS".
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"Até hoje, à exceção deste caso, este programa não deu erros em parte nenhuma do mundo", revelou, concluindo que o caso "é muito estranho, e faz-me inclinar, por uma questão de probabilidades, para a tese do erro humano".