O contrato que assegura a ligação aérea regional entre Lisboa e Trás-os-Montes foi prolongado. Os transmontanos consideram esta linha imprescindível.
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O contrato terminou esta quarta-feira, mas um acordo verbal entre a Aerovip e o Governo permite continuar a realizar os voos entre Lisboa, Vila Real e Bragança até que seja realizado um novo concurso público. O Estado gasta dois milhões de euros anuais a subsidiar esta linha regional.
A viagem de Bragança-Lisboa, ida e volta, custa 123 euros, enquanto a de Vila Real-Lisboa 107 euros, demorando a primeira uma hora e meia e a segunda 60 minutos. A capacidade é de 18 passageiros.
Este meio de transporte tem vindo a ser uma alternativa cada vez mais utilizada pelos transmontanos.
Humberto Sampaio, funcionário público e utilizador frequente do avião, disse que se trata de um meio de transporte «imprescindível», pelo tempo, facilidade e dinheiro, até porque com o aumento do preço dos combustíveis e as portagens nas SCUT o custo da viagem de automóvel subiu bastante.
Carlos Silvestre, professor em Macedo de Cavaleiros e responsável de um sindicato, acrescentou que aquela carreira aérea também beneficia quem quer viajar para Trás-os-Montes.
Este professor acrescentou que sem esta ligação ser-lhe-ia impossível manter o «nível de reuniões actuais».
Miguel Machado, que trabalha numa empresas de produção de eventos, afirmou que muitos negócios ficariam por fazer se não houvesse aquela ligação.