A próxima cimeira do G20 pretende lançar as bases para a redução do peso dos bancos e das agências de rating para que não tenham uma importância tal que seja impossível aceitar a sua quebra.
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Quem o diz é a revista "Der Spiegel", que cita partes de um comunicado que deve ser aprovado na cimeira de Cannes, na próxima semana.
No comunicado, convida-se os chefes de Estado e de Governo a tomar as medidas necessárias para que «nenhuma instituição financeira seja, no futuro, demasiado grande para uma quebra» e para que, em caso de uma insolvência bancária, esta não tenha de ser paga pelos contribuintes.
Pretende-se ainda proibir a negociação dos chamados derivados do mercado de acções para facilitar o controlo por parte dos órgãos de supervisão.
Os bancos que queiram participar nesses negócios têm de aumentar no futuro as suas reservas de capital próprio.
Por outro lado, as notas dadas pelas agências de rating devem perder parte do seu carácter vinculativo nos organismos estatais e nas instituições financeiras.