Socialistas defendem que regulador deve "estar atento" mas "não faz sentido que se olhe para o país como uma folha em branco em que tudo se pode reescrever".
Corpo do artigo
PS, PSD e CDS juntaram-se no voto contra o projeto de lei do BE que defende que "o Estado resgate a propriedade e a gestão da rede básica de telecomunicações, incluindo a rede de infraestruturas de telecomunicações fixas por cabo (fibra ótica e rede analógica), redes das forças de segurança, redes de emergência e de segurança e proteção civil (SIRESP) e redes de sinal audiovisual (televisão e rádio)".
O projeto de lei da bancada bloquista foi chumbado com a abstenção do PCP e do PEV e os votos favoráveis do BE e o PAN.
Na exposição de motivos do diploma apresentado, o BE acusa a Altice, que comprou a PT Portugal em junho de 2015, de ter falhado no cumprimento das suas obrigações.
Mas o PS considera que "não faz sentido que se olhe para o país como uma folha em branco em que tudo se pode reescrever", defendendo que o regulador deve estar atento à evolução da situação e à forma como o serviço é prestado às populações.
O chumbo foi também o destino de recomendações do PCP e do partido 'Os Verdes' (PEV). Os deputados comunistas queriam "travar a liquidação da PT", enquanto o PEV pedia a "defesa do interesse nacional e o controlo da PT".