A empresa brasileira reagiu através de comunicado onde deixa claro que não aceita uma mudança nos termos negociados, quando esta colide com o que foi anunciado ao mercado.
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Isabel dos Santos quer que seja alterado o novo acordo entre a PT e a Oi, relativamente à polémica dívida da Rioforte, empresa do Grupo Espírito Santo.
Só que a resposta da Oi foi rápida e incisiva e surge poucas horas depois de a empresária angolana apresentar a proposta de compra da Portugal Telecom. A empresa brasileira Oi considera esta condição como «inoportuna».
O acordo em causa prevê que a PT fique com 25% da empresa alvo de fusão, a CorpCo, mas admite que possa ainda adquirir mais 11%, se voltar a ficar com a dívida da Rioforte.
No entanto, Isabel dos Santos e a empresa Terra Peregrin não querem limites, porque entendem que a PT deve poder recomprar ações sem qualquer restrição.
Aliás, esta é uma das quatro condições impostas na OPA que lançou sobre a PT SGPS. Isabel dos Santos quer acabar com o limite de 10% aos direitos de voto na PT. Pretende, também, suspender o processo de fusão entre PT e Oi até 30 dias depois da OPA. Quer, ainda, que não se concretize o limite de 7,5% nos direitos de voto da CorpCo e, por último, pretende que a PT possa comprar acções da Oi sem restrições.
Foi este último ponto que levou a Oi a responder deixando claro que não aceita a alteração proposta.