Diretor do aeroporto admite que o projeto ficou abaixo das expectativas. Nenhuma companhia pretende voar para o Alentejo. Futuro, como aeroporto industrial, promete ser melhor.
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A ANA-Aeroportos de Portugal está confiante no futuro do Aeroporto de Beja que teve o primeiro voo faz esta quarta-feira 5 anos. O diretor da estrutura sublinha que os últimos meses foram positivos, sobretudo desde que a empresa apostou em tornar a estrutura numa espécie de parque de estacionamento de algumas companhias aéreas.
À TSF, o diretor do aeroporto explica que atualmente há uma média de 3 a 5 aviões por semana ali estacionados, de duas companhias (Hi Fly e EuroAtlantic), que entram e saem conforme os voos que têm, existindo negociações avançadas com mais empresas para fazerem o mesmo.
E dentro de menos de um ano deverá estar instalada uma empresa de desmantelamento e manutenção de aviões com 80 postos de trabalho.
O tráfego de passageiros não está excluído, mas o responsável explica que a ANA teve de encontrar outras estratégias para encontrar rentabilidade pois até agora nenhuma companhia aérea quis voar para Beja.
Durante vários meses, sobretudo no verão, em alguns anos, o aeroporto teve voos "charter" semanais e hoje tem alguns voos privados. Questionado sobre quantos passageiros passaram por Beja, José Natário fala em "alguns milhares" e explica que preferem não adiantar números por não serem "muito relevantes".
José Natário diz que a ANA está convencida que mais tarde ou mais cedo o aeroporto de Beja vai ser fundamental para o Alentejo, apesar de ainda não se saber quando pois tudo depende do desenvolvimento da região.
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