No dia em que foi conhecida a proposta do Governo para o Orçamento do Estado para 2013, a TSF foi ouvir uma segunda opinião junto de dois economistas e professores universitários, Carlos Farinha Rodrigues e Rui Henrique Alves. Que efeitos terá este orçamento? Que margem de manobra tinha o Governo para apresentar outras contas? Veja aqui as respostas destes especialistas.
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Carlos Farinha Rodrigues, professor no ISEG e especialista em desenvolvimento e pobreza, disse à TSF que o Orçamento do Estado para o próximo ano não vai sacrificar apenas a classe média.
Outro economista, Rui Henrique Alves, professor na faculdade de Economia da Universidade do Porto, considera que seria desejável a renegociação do atual compromisso com os credores de Portugal.
Para este economista, o aumento da carga fiscal pode acabar por traduzir-se num aumento da chamada "economia paralela".
Opiniões de dois economistas no dia em que o Governo entregou na Assembleia da República a proposta de Orçamento do Estado de 2013, que prevê um aumento dos impostos, incluindo uma sobretaxa de 4% em sede de IRS.
O OE 2013 é votado na generalidade no final dos dois dias de debate, 30 e 31 de outubro, estando a votação final do documento agendada para 27 de novembro no Parlamento.