Reações ao acordo que devolve a "paz" ao Porto de Lisboa

"É ótimo que assim tenha sido, porque era fundamental para a economia do país que o Porto de Lisboa possa funcionar em pleno". António Costa não esconde que o fim do protesto dos estivadores é uma boa notícia que o deixa "feliz. É um dia de felicidade para toda a gente". " Com o problema ultrapassado", o primeiro-ministro recusou alongar-se nos comentários ao acordo alcançado ao fim de uma maratona negocial de 15 horas, que aconteceu esta sexta-feira no Ministério do Mar.

Do lado dos estivadores, o discurso pós-acordo, é também de satisfação. Numa mensagem publica na rede social Facebook, o Sindicato dos Estivadores escreve que "todos por todos vencemos uma batalha, mas sabemos bem que todos por todos faltam muitas mais".

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Apesar do "final feliz" da negociação, o sindicato diz que "porque os acordos só se festejam quando se concretizam e porque outros estivadores dos outros portos do país e trabalhadores dos mais variados sectores continuam sujeitos à violência dos patrões, mantemos o chamado para que no dia 16 de unho nos somemos numa manifestação, às 18h, do Cais do Sodré à Assembleia da República".

Na nota, os estivadores promete, ainda que cumprir com a palavra dada "como sempre o fizemos, mas queremos celebrar o acordo que seja também um marco na luta contra a precariedade, com o braço dado com a parte do país que se levantou ao nosso lado em defesa dos nossos direitos e em defesa do porto de Lisboa. O tempo das vidas precárias, sem segurança, com salários de miséria e sem dignidade tem que acabar. A vitória, para ser vitória, tem que ser nossa além das palavras. A vitória, para ser vitória, tem que ser de todos".