Carga fiscal voltou a subir em 2015, atingindo 34,5% do PIB e continuando tendência de crescimento verificada desde 1995, altura em que valia pouco mais de 29%.
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O aumento reflete o maior encaixe nos impostos diretos, indiretos e também nas contribuições sociais, que renderam mais 4%.
Ainda assim, em relação a 2014, houve uma quebra de 1,4% no IRS, que foi compensada pelo crescimento de 15,7% no IRC. O IVA rendeu mais 4,7%, o ISP mais 10,4%, o IMI valeu mais 7,7%, e o imposto sobre veículos cresceu quase 23%.
Na estrutura da receita fiscal, os impostos diretos valem 42,4%, os indiretos 31,5% e as contribuições sociais 26,1%.
Ainda assim, no peso dos impostos, Portugal fica abaixo da média europeia, que é de 39%.
O país com a carga mais baixa é a Roménia, com cerca de 28%. No outro extremo está a Dinamarca, com 47,5%.