Novo horário de trabalho regressa na sexta-feira. Escolas e hospitais dizem que ainda não sabem como vão tapar o 'buraco' causado pela redução do horário de trabalho dos funcionários públicos.
Corpo do artigo
A mudança acontece daqui a dois dias, mas os diretores de escolas e os administradores hospitalares admitem que desconhecem como vão resolver as falhas causadas pelo regresso das 35 horas de trabalho na função pública.
A Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas pede mesmo ao Ministério da Educação um levantamento, urgente, para evitar "sobressaltos" no início do ano letivo.
Por agora, sem aulas, a situação não é grave, mas se as escolas não forem reforçadas com mais funcionários, Filinto Lima diz que vai ser preciso aplicar um plano B, no início do ano letivo, e cortar em alguns serviços. Por exemplo, nos funcionários que estão nas bibliotecas.
Hospitais também admitem problemas
A Associação de Administradores Hospitalares também explica que até agora os hospitais não receberam instruções do governo sobre o que fazer para resolver os problemas causados pelas 35 horas.
Sem possibilidade de contratar ou aumentar as horas extraordinárias, o presidente da associação, Alexandre Lourenço, explica que os maiores problemas estão relacionados com os enfermeiros e assistentes operacionais.
Alexandre Lourenço admite, contudo, que não vai ser fácil e lamenta que não seja possível contratar a tempo do arranque da semana de 35 horas para quem trabalha no Estado.
.