Em 2011, a dívida da REN cresceu 10%, e já ultrapassa os 2300 milhões de euros. O número foi conhecido, hoje, na apresentação de resultados da gestora das Redes Energéticas Nacionais (REN).
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De cerca de 110 milhões de resultado líquido em 2010, a REN cresceu para 120 milhões em 2011.
O resultado, diz o presidente Rui Cartaxo, mostra a capacidade da empresa em enfrentar tempos difíceis, reduzindo os custos finais para o consumidor e desenvolvendo infraestruturas essenciais para a economia nacional.
«Mostra a capacidade da empresa em executar o seu plano de negócios mesmo em contextos difíceis e reflecte também o esforço que a empresa tem feito para concluir infraestruturas, que foram entretanto posta em operação e que são essenciais para aumentar a competitividade da economia», referiu Rui Cartaxo.
Estes resultados, acrescentou, «também reflectem uma redução importante de custos operacionais que resulta de um grande esforço da empresa de efectuar as suas obrigações ao abrigo dos seus contratos de concessão, com custos o mais contidos possível por forma a onerar o mínimo os consumidores finais de energia».
Ao longo de 2011, a REN aumentou a dívida em dez por cento, para mais de 2300 milhões de euros, um crescimento que à primeira vista pode ser considerado surpreendente dado o fecho dos mercados internacionais e a queda dos ratings das empresas nacionais, REN incluída.
Rui Cartaxo explica, no entanto, que a gestora das Redes Energéticas Nacionais do país foi a excepção que confirma a regra.
«A REN foi das poucas empresas portugueses que mesmo nos momentos mais difíceis da conjuntura financeira internacional teve sempre acesso a novos financiamentos. Portanto teve os canais abertos, mas o acesso não foi tão fácil e os custos foram mais elevados do que tinham sido no passado», explicou.