A projecção é avançada pelo Jornal de Negócios, que diz tratar-se do maior aumento das rendas das casas alugadas dos últimos cinco anos.
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Segundo a legislação em vigor é o valor da taxa de inflação média sem habitação no mês de Agosto que estabelece o aumento do aluguer de casa no ano seguinte, e como esta se deve fixar entre os 3 e os 3,2 por cento, será este o aumento médio das rendas.
São contas que o Jornal de Negócios apresenta na edição desta sexta-feira, e que a confirmarem-se, indicam que depois de dois anos sem aumentos, as rendas à habitação juntam-se à extensa lista de itens que vão apertar o rendimento das famílias portuguesas.
Segundo os dados mais recentes, ainda dos censos de 2001, o número de arrendatários ronda os 700 mil. Contudo, o aumento de cerca de três por cento não é para todos.
Quem alugou casa antes de 1967 vai pagar mais. Nestes casos aplica-se o coeficiente de actualização extraordinária, e assim a subida deve situar-se entre os 4,5 por cento e os 4,8 por cento.
Um valor muito acima do de 2011. Este ano, estas rendas, subiram apenas 0,5 por cento.
A aplicação dos novos valores para os aluguer de casa vai acontecer a dois tempos.
Em Janeiro, mês em que os mais contratos antigos ficam mais caros. Os restantes só aumentam no mês em que o contrato foi assinado.