A TSF foi conhecer o caso de uma empresa de trabalho temporário no Algarve.
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A empresa de trabalho temporário recebe diariamente 50 a 75 candidaturas de pessoas que querem trabalhar e não arranjam emprego. A empresa acaba por servir de intermediária. " A pessoa assina um contrato connosco e é colocada num local de trabalho", explica o proprietário.
Ricardo Mariano tem 30 anos, começou também ele como trabalhador precário, hoje tem esta empresa de trabalho temporário, com três delegações no Algarve e uma em Lisboa.
Segundo ele, estas empresas acabam por ser um veículo de oportunidades, não de exploração. "Poderá haver uma ou outra empresa mais pequena, não legalizada, que o faça, mas 90 e tal por cento das empresas de trabalho temporário têm alvará e trabalham legalmente".
Estas empresas, garante o empresário, não podem "sair da linha" já que são obrigadas a obedecer ao salário oferecido pelo contratante.
Embora defenda que, desta forma, um trabalhador pode exercer funções em vários locais, ganhando novas experiências, Ricardo admite que para o trabalhador não há grande segurança. "Se quiser ir a um banco pedir um empréstimo, com um contrato deste tipo vai ser muito mais difícil ".
No Algarve, esta empresa vive sobretudo do trabalho sazonal e costuma fazer contratos a um mês. Neste verão conta ter mais de mil trabalhadores colocados na hotelaria.