Após o acordo sobre um novo palno de ajuda à Grécia, Herman Van Rompuy explicou que o «envolvimento do sector privado será limitado» a este país. Já Durão Barroso espera que «todos façam a sua parte».
Corpo do artigo
O presidente do Conselho Europeu, Herman van Rompuy, destacou que a participação de privados na ajuda externa serve apenas para a Grécia.
«O envolvimento do sector privado será limitado à Grécia e apenas à Grécia. Esta é a principal vantagem deste pacote. Em segundo lugar, nós concordamos com uma série de medidas que servem para travar o contágio. Começamos por deixar claro que a situação da Grécia é diferente da de todos os outros países e é por isso que exige uma resposta excepcional incluindo a participação do sector privado», afirmou.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) vai participar no financiamento do novo plano de resgate da Grécia, anunciou, após a cimeira extraordinária entre os líderes da Zona Euro
Esta quinta-feira, o FMI tinha, no entanto, afirmado que a sua participação no novo plano de resgate grego era apenas «hipotético».
Herman van Rompuy garantiu ainda que a Zona Euro não está em risco. «Temos de mostrar que não cedemos na defesa da união monetária e da moeda única e deixamos esta marca final: quando os lideres europeus dizem que farão tudo o que for exigido para salvar a Zona Euro, é muito simples, nós fizemos», afirmou.
Por seu lado, o presidente da Comissão Europeia considerou que foram «adequadas» as decisões que foram tomadas e frisou que «algumas delas já deviam ter sido tomadas há mais tempo».
Durão Barroso lembrou que anteriormente «não havia condições, agora houve condições» e que o «importa agora é que, de maneira determinada, todos façam a sua parte», pois desta forma o «resultado será positivo».
«Os países que têm programas como a Grécia, Irlanda e Portugal não hesitem no seu cumprimento estrito e os outros países também não hesitem no apoio nomeadamente nos mecanismos colectivos que agora foram criados para responder à crise da Zona Euro», concluiu.