A troco de 30 milhões de euros e por um período de 30 anos, o presidente da Câmara do Porto está disposto a ceder a um privado 45 por cento da empresa Águas do Porto.
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O autarca fala numa parceria bem diferente das público privadas estatais e garante que não haverá subidas bruscas no preço da água, nem despedimentos na empresa Águas do Porto.
Com as receitas a cair, o endividamento limitado, e as despesas já muito exprimidas, Rui Rio só vê um caminho para poder manter o investimento público no Porto: «Vou propor ao executivo a abertura de um concurso para a escolha de um parceiro privado para a gestão das Águas do Porto», revelou.
Um parceiro para ficar com 45 por cento da empresa Águas do Porto, com uma distribuição de lucros na mesma proporção. A Câmara quer 30 milhões de euros e a garantia de várias contrapartidas, a começar pelas tarifas.
Rui Rio quer evitar subidas bruscas e para isso tem regras apertadas.
«Nos primeiros cinco anos a tarifa da água pode ser aumentada no máximo um por cento acima da inflação, nos restantes 25 anos podem aumentar no máximo zero por cento acima da inflação», indicou o autarca.