A TSF sabe que é nesta sexta-feira que o país verá o ponto final de uma novela com nove meses. Os 200 milhões apontados inicialmente e nunca confirmados não vão afinal ultrapassar os 100 mil euros.
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Chega ao fim nesta sexta-feira a novela da entrada da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) no capital da Caixa Económica Montepio Geral (CEMG). A TSF sabe que é na manhã do dia 29 que será assinado, numa cerimónia pública, o protocolo de venda de uma fatia máxima de 2% do capital do banco à SCML e outras misericórdias.
A percentagem de capital que vai ser alienada deverá ficar muito abaixo do teto máximo de 2%, numa operação que a mutualista vai autorizar formalmente nesta quinta-feira numa reunião do Conselho Geral da Associação Mutualista Montepio Geral (AMMG).
A entrada da SCML no capital do banco Montepio começou a ser discutida publicamente em setembro e nove meses depois, o valor de 200 milhões de euros por 10% do capital da instituição financeira encolheu para um valor que não daria para comprar um T0 em Lisboa: vão ser entre 10 a 100 mil euros, segundo declarações recentes do provedor da SCML ao Expresso.
A AMMG avalia o banco em 1.800 milhões de euros, o que significa que o teto máximo de 2% significa uma entrada de 36 milhões, mas face aos valores simbólicos que a SCML e outras misericórdias e IPSS com menos fôlego contabilístico vão investir, a fatia total do capital da CEMG que vai ficar nas mãos dessas entidades deverá ficar muito abaixo desse teto máximo.