Vieira Monteiro explicou em conferência de imprensa que proposta do acordo assinado com o Estado é diferente da que foi rejeitada pelo Governo de Passos Coelho.
Corpo do artigo
O presidente do Santander Totta garante que no acordo feito com o Estado no caso dos "swap" assinados com transportadoras públicas "não houve ganhos para o banco".
As duas partes chegaram recentemente a um entendimento para resolver os processos que opunham as duas partes na justiça britânica. Nesse acordo, tanto o Ministério das Finanças como o Santander explicaram que tinha ficado acordado que o Estado deveria prosseguir o pagamento dos contratos 'swap', suspensos pelo anterior governo.
TSF\audio\2017\04\noticias\26\nuno_serra_fernandes_14h
Esta quarta-feira, questionado sobre o acordo, Vieira Monteiro jogou à defesa, refugiando-se no sigilo bancário. Ainda assim, sublinhou que sempre defendeu um acordo com o Estado português.
"Eu sempre disse que era favorável a fazer um acordo com o Estado. Essa ocasião chegou neste momento. As circunstâncias são as mesmas ou não são as mesmas? Não sabemos as razões que levaram o Estado a não fazer o acordo naquele momento e a fazer neste momento", afirmou o gestor que acrescentou que "agora já existem sentenças, na altura não havia sentenças".
Questionado se a mudança de Governo facilitou o acordo anunciado em 12 de abril, Vieira Monteiro jogou à defesa: "O nosso cliente é o Estado, independentemente dos Governos que lá estejam", embora tenha admitido que "as propostas não são idênticas".
O banqueiro explicou ainda que estão em causa contratos feitos com clientes, o que limita a possibilidade de prestar "determinadas informações".