Entre restaurantes, lojas e transportes, a corrida de São Silvestre, no Porto, pode render 5 milhões de euros, segundo cálculos da organização. Este ano, os atletas inscritos chegam de três continentes.
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Sapatilhas e roupa desportiva colorida. O movimento é descendente e todos - atletas, familiares e amigos - vão parar à Avenida dos Aliados. Jorge Teixeira, da Runporto.com e organizador da corrida diz estar tudo pronto, até para bater um recorde. "Está bom tempo. Esperamos que corra pelo melhor e que esta prova se afirme como a São Silvestre mais concorrida e participada do país. Para isso têm de cruzar a meta 10.541 corredores".
Os atletas chegam de todo o país e não só. Há atletas de 28 nacionalidades, oriundos de três continentes. Jorge Teixeira prevê um encaixe económico generoso. "Pela experiência de provas anteriores acho que em hotelaria, restauração hotéis e prendas, a corrida pode render cinco milhões de euros para a cidade".
Hugo Santo começou a correr há dois meses. De mãos dadas com as filhas garante que apesar de ser novato nas corridas vai chegar ao fim, nem que seja "metade a correr e metade a caminhar".
Alberto Melo é veterano e espera ganhar medalhas tal como aconteceu no passado. Rosa Oliveira também já correu muito e profissionalmente, agora é atleta amadora, mas com vontade de "matar saudades" dos tempos já vividos". A seu lado, a amiga Fernando Faria é outra estreante, com muita confiança. "Estou ansiosa. Esta é a minha primeira grande prova".