A JLS, uma das maiores empresas de transportes do país, está a preparar a deslocalização da sede de Viseu para Paris. Em causa está a introdução de portagens nas ex-Scut.
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Nelson Sousa, administrador da JLS - Transportes Internacionais, que opera com cerca de 300 camiões, admitiu à TSF que a empresa pode mudar a sede para França em breve, para manter a empresa competitiva.
«O combustível, as portagens, a retração do mercado, todas estas medidas de austeridade. Nós temos um problema de mercado e de custos operacionais», lamenta Nelson Sousa.
A JLS tem um investimento em curso em Paris de oito milhões de euros e cerca de 20 por cento do seu negócio já decorre no estrangeiro.
Com esta decisão, a quase totalidade dos 250 trabalhadores da JLS correm risco de ir para o desemprego, visto que a empresa prefere fazer novas contratações em França, onde considera que a legislação laboral é mais benéfica.