Sérgio Monteiro lembrou que há outras matérias, para além dos cortes salariais, que estão ainda abertas à discussão e ainda é possível «esgotar a via negocial».
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O secretário de Estado dos Transportes acredita que o diálogo não está esgotado na TAP, apesar de todos os 12 sindicatos que representam os funcionários da transportadora aérea terem aderido à greve de 21 a 23 de março.
«Temos as linhas de diálogo ainda estabelecidas e continuamos a apostar nesse diálogo como forma de ultrapassar as diferenças que ainda existem entre o grau de liberdade que é muito pequeno por parte do Governo e as reivindicações legítimas dos sindicatos», acrescentou Sérgio Monteiro.
Este secretário de Estado frisou que a «lei do Orçamento de Estado é para cumprir» e que «não há exceções em relação aos cortes, porque o esforço de consolidação é para todos sem exceção».
«No entanto, como existem outras medidas de natureza qualitativa que foram também postas em cima da mesa por parte dos sindicatos estamos a fazer um esforço no sentido de procurar pontos de aproximação», acrescentou.
Sérgio Monteiro quer «esgotar a via negocial» e garante ter «contactos frequentes formais e informais» estabelecidos com os sindicatos para que ainda se evite uma «greve que ninguém quer no país».