O secretário-geral socialista diz que há «pontos de vista bem divergentes» entre o PS e a 'troika', por exemplo quanto à prioridade que deve ser dada ao emprego.
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«Foi uma discussão muito interessante e muito relevante. Eu não revelo aquilo que se passa nestas reuniões, mas não escondo que houve pontos de vista bem divergentes entre o PS e a 'troika' no que diz respeito ao processo de consolidação das contas públicas e particularmente quanto à prioridade», afirmou o secretário-geral socialista, António José Seguro, em conferência de imprensa na sede do PS, no final de um encontro de hora e meia com os responsáveis da 'troika'.
Insistindo que o PS entende que «doses excessivas de austeridade» não resolvem os problemas, António José Seguro reiterou a necessidade de dar prioridade ao crescimento económico e ao emprego.
«O PS não abdica desta prioridade, a forma mais inteligente, mais saudável e mais sustentável para Portugal consolidar bem as suas contas é dar prioridade ao emprego e ao crescimento económico e não dar prioridade à austeridade e ao reforço desta mesma austeridade, que é a receita que tem sido seguida pelo Governo português», sublinhou.