Semana TSF: a empresa de cunhado de Leitão Amaro, o desrespeito da Segurança Social e outros destaques

José Sena Goulão/Lusa (arquivo)
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O presidente do Sporting, Frederico Varandas, classificou na quarta-feira como “ruído desproporcionado” a polémica em torno da arbitragem da final da Taça de Portugal de futebol, frente ao Benfica, considerando tratar-se de uma “estratégia” do rival. “Para mim, isto não é pessoal. Vejo como uma estratégia consciente do nosso rival, que tem os seus motivos. É um discurso virado para dentro, com uma intenção clara, sobretudo tendo em conta o calendário eleitoral que se aproxima”, afirmou Varandas, em conferência de imprensa no final da XV Cimeira de Presidentes da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP).
Dezenas de israelitas, mas também palestinianos e portugueses, juntaram-se na terça-feira em frente à Assembleia da República, em Lisboa, para exigir que a comunidade internacional pressione Israel para acabar com a morte de civis na Faixa de Gaza. Sob o lema "No Business as Usual with Israel", os manifestantes pedem um embargo militar total a Israel e a suspensão imediata dos acordos europeus com Israel até que seja permitida a entrada de ajuda humanitária na Faixa de Gaza. "Salvem-nos de nós próprios" é o apelo que chega de cidadãos israelitas para acabar com a chacina em Gaza. O movimento mundial vai manifestar-se em várias cidades da Europa, incluindo em Lisboa.
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O candidato presidencial Henrique Gouveia e Melo defendeu na quinta-feira que o país precisa de um Presidente "diferente, estável e confiável", "acima de disputas partidárias", que se faça ouvir “usando da palavra com contenção e propriedade”. Na apresentação da sua candidatura à Presidência da República, que decorreu na Gare Marítima de Alcântara, em Lisboa, completamente lotada, Gouveia e Melo prometeu respeitar os partidos, “pilares fundamentais da democracia, assim como a separação de poderes”, tendo sempre em mente que o Presidente da República “não governa”.
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A Federação Portuguesa de Judo (FPJ) culpa a gestão do último presidente Jorge Fernandes e a "instabilidade política" pela dívida atual de 800 mil euros ao organismo internacional da modalidade. Na nota da comissão disciplinar da FPJ, à qual a TSF teve acesso, a Federação Internacional de Judo confirma que recebeu a tempo e horas uma justificação do organismo português, onde Joaquim Sérgio Pina, o atual presidente, explica que, além da instabilidade política no país, herdou uma situação financeira que considera “catastrófica”, com dívidas que apelidou “astronómicas”.
O presidente da Câmara de Cascais, o social-democrata Carlos Carreiras, considera na Manhã TSF que o Chega, como segunda força política no Parlamento, "tem a responsabilidade de ganhar um nível de confiabilidade e de consistência que até hoje não tem apresentado" para ser parceiro de diálogo da AD. Resultados das legislativas apurados, é hora de pensar nas presidenciais. O autarca é apoiante de Henrique Gouveia e Melo na corrida a Belém.
A derrota do PS nas legislativas esteve este domingo em debate no programa “O Princípio da Incerteza”, da TSF e CNN Portugal. O historiador Pacheco Pereira defendeu que o PS foi capturado pela AD, enquanto o social-democrata Pedro Duarte atirou responsabilidade para a estratégia “sempre do contra” dos socialistas. Alexandra Leitão contestou e espera que nas autárquicas o rumo do eleitorado possa mudar.
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O Governo e a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) estão à procura de fontes de financiamento para a requalificação do Estádio Nacional, no Jamor. O vencedor do concurso de ideias foi o arquiteto Aires Mateus e a obra vai custar 25 milhões de euros. O governante explica o projeto: "É evidente que aqui nós temos que perceber que há algumas limitações, porque este é um espaço, que do ponto patrimonial, tem uma determinada traça que não pode ser alterada. Portanto, nós não podemos, nem faria muito, sentido construir um estádio de raiz e, portanto, nós temos de encontrar um ponto de equilíbrio em que vamos preservar a componente histórica, mas, ao mesmo tempo, modernizá-lo e dar-lhe outro conforto e outra segurança."
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O mais recente contrato do cunhado do ministro António Leitão Amaro é da empresa Gesticoper e a tinta ainda está fresca. Foi assinado já este mês de maio mês e entra em vigor no próximo dia 1 de junho. Vale mais de 16 milhões de euros. Trata-se de um concurso público. A Força Aérea contratou a Gesticopter, de Ricardo Leitão Machado, para o aluguer de três helicópteros pesados para integrarem o DECI (Dispositivo Especial de Combate a Incêndios) na época de 2025, 2026 e 2027.
A Provedora de Justiça alertou que a Segurança Social está a desrespeitar direitos fundamentais na exigência de devolução de prestações sociais com “práticas irregulares” que “persistem há longos anos”, por vezes pondo em causa a subsistência dos beneficiários. De acordo com uma recomendação da Provedora de Justiça divulgada esta terça-feira, a Segurança Social não está a respeitar os deveres de notificação prévia da devolução de prestações sociais nem de fundamentação dessa decisão, não estão a ser respeitados os limites legais de compensação nem as garantias de defesa dos cidadãos, pelo que exige a revisão da lei.
