Vários serviços públicos admitem dificuldades para pagar os subsídios de férias no final deste mês, adiantam os jornais. À TSF, fonte do ministério das Finanças nega qualquer problema.
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Fonte do Ministério das Finanças afirma à TSF «que será assegurado o pagamento dos salários e dos subsídios a todos os trabalhadores em condições absolutamente normais».
Vários serviços públicos admitem dificuldades para pagar os subsídios de férias aos funcionários no final deste mês, explicam os jornais económicos.
Segundo o Diário Económico para cobrir esta necessidade que resulta da decisão do Tribunal Constitucional os serviços pediram ao Ministério das Finanças um reforço de verbas de 146 milhões de euros, mas só foi autorizada a desativação de uma parte desse dinheiro.
O que falta, um pouco mais de 60 milhões de euros, terá de ser encontrado nos orçamentos de cada serviço público.
Em declarações ao Jornal de Negócios, o presidente do conselho de administração do IPO admitiu que só atrasando o pagamento aos fornecedores será possível pagar a tempo os subsídios de férias.
Ao Económico, o reitor da Universidade de Lisboa, António Cruz Serra, afirmou que os valores disponíveis não chegam para pagar toda a despesa.
Ao mesmo jornal, o presidente do Conselho Coordenador dos Politécnicos admite que estas instituições não têm forma de gerar receita própria e dessa forma cumprir a orientação das finanças.
Joaquim Mourato conta que alguns politénicos pediram o adiantamento de parte das verbas para salários de Dezembro, mas a resposta das Ginanças ainda chegou.
Este responsável acredita no entanto que a autorização ainda chegará em tempo útil.