O gestor, demitido após uma decisão do Conselho de Ministros por causa dos contratos "swap", diz que nada fez que justificasse a sua demissão do cargo de presidente da Carris.
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O antigo presidente da Carris considerou, esta sexta-feira, que não existiam razões para que se tivesse demitido no âmbito da gestão dos contratos de risco de crédito, conhecidos como "swap".
Num longo comunicado, Silva Rodrigues, que foi demitido do seu cargo após uma decisão do Conselho de Ministros de quinta-feira, garante mesmo que «obviamente» não se demitiu do seu cargo.
Silva Rodrigues fundamenta esta recusa com a forte convicção de que não cometeu qualquer ato que justificasse a demissão ao longo do período em que exerceu funções.
O ex-presidente recordou que cada um dos contratos foi «analisado pela área técnica competente da empresa», bem como «minuciosamente analisados numa auditoria realizada pela Inspeção-geral das Finanças à Carris em finais de 2008».