O Sindicato da Construção de Portugal quer que os trabalhadores do setor com 50 ou mais anos de descontos possam reformar-se aos 62 anos. Justificam a reivindicação com desgaste físico da profissão.
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A proposta do Sindicato da Construção será entregue esta quarta-feira durante uma audiência com o ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Vieira da Silva.
Ouvido pela TSF, Albano Ribeiro, o presidente do Sindicato diz que "há muitos trabalhadores que começaram a trabalhar antes dos 14 anos e já têm uma carreira contributiva de mais de 50 anos. Devem reformar-se aos 62 anos sem qualquer penalização".
O dirigente sindical lembra que os trabalhadores da construção sofrem com frequência de "problemas músculo esqueléticos", enquanto os trabalhadores das pedreiras são prejudicados pela inalação de poeiras.
Albano Ribeiro acredita que o Governo será sensível aos argumentos do sindicato. Se isso não acontecer, avisa que o Sindicato irá mobilizar em todo o país trabalhadores do setor das pedreiras e da construção para uma concentração em frente à Assembleia da República, em Lisboa.