Segundo pré-acordo entre comissão de trabalhadores e administração da Autoeuropa foi rejeitado.
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Rui Miranda, secretário-geral do SINDEL, Sindicato Nacional da Indústria e da Energia, está "muito preocupado" com a rejeição do segundo pré-acordo, definido entre a comissão de trabalhadores e a administração da Autoeuropa.
O sindicalista sublinha que o contrato coletivo de trabalho consagra o domingo como "dia obrigatório de descanso", algo que "este acordo viola".
"Os trabalhadores não compreenderam muito como é que, se tinham rejeitado um trabalho ao sábado, depois ainda tinham que trabalhar ao domingo", refere Rui Miranda.
Este responsável do SINDEL (afeto à UGT), defende que a empresa tem de "ouvir os sindicatos e saber que são os sindicatos que regulam o sector" e critica a atual comissão de trabalhadores, que acusa de ter "líderes fracos" e sem capacidade para que o "impasse" se resolva.
Rui Miranda recorda a "liderança forte" de António Chora na antiga comissão de trabalhadores e o trabalho que o histórico líder dos trabalhadores fazia ao reunir-se "quase todos os meses" com os sindicatos com os trabalhadores. "Isto hoje não acontece", enfatiza Rui Miranda para quem a solução é a administração da Autoeuropa "ouvir os sindicatos, ver o que está na legalidade e aplicar aos trabalhadores".