Sindicalista desafia dirigentes da empresa "a dizer não queremos" e a "ferir de morte princípio da negociação coletiva".
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O secretário-geral da UGT, Carlos Silva, anunciou esta segunda-feira que vai pedir uma audiência à administração da Autoeuropa, acrescentando que o SINDAL, sindicato afeto àquela central, vai apresentar uma proposta de acordo de empresa aos dirigentes. E remeteu responsabilidade da decisão para a multinacional alemã.
"Cabe agora à administração dizer "não queremos'", asseverou, acrescentando que "se não quiser está, naturalmente, a ferir de morte o que é o princípio da negociação coletiva no nosso país".
Depois de ter sido recebido esta tarde pelo presidente da República, no Palácio de Belém, Carlos Silva explicou que o encontro que quer agendar com a administração da Autoeuropa servirá "para perceber em que ponto é que estamos e o que é que a administração almeja para a empresa".
Para o secretário-geral da UGT, "é fundamental que a concertação social funcione". Questionado pelos jornalistas, Carlos Silva garantiu que "não não está de acordo" com os patrões que acusam o governo de esvaziar o papel da concertação social.
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