O presidente do Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos disse à TSF que receia que 170 representações dos serviços de Finanças podem encerrar a seguir às eleições autárquicas.
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«Temos fundamentadas razões para temer que à volta de 50% dos serviços de finanças deste país vão encerrar durante o mês de outubro ou a partir do mês de outubro», afirmou à TSF Paulo Ralha.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos (STI) aponta dois motivos para fundamentar o seu receio: «por um lado, aquilo que está escrito no relatório da sétima agvaliação da troika que refere que devem encerrar 50% dos serviços; e depois pela análise que nós fizemos do documento do despacho 50/2013 da Direcção Geral da Autoridade Tributária e Aduaneira em que podemos constatar que há serviços que ficarão com um quadro de pessoal insuficiente para fazer face às tarefas que têm no dia-a-dia».
Atualmente, existem 343 serviços de finanças e Paulo Ralha aponta para o encerramento de 170 repartições.
Paulo Ralha sublinha que há varias regiões que preocupam o sindicato, nomeadamente «Beja, Bragança, Évora, Guarda, Portalegre, Vila Real e Viseu verão mais de 70% dos seus serviços de finanças encerrados».
Paulo Ralha denuncia ainda que este assunto não foi «publicamente anunciado, de forma clara pelo Ministério das Finanças», numa altura em que, sublinha o presidente do STI, decorre a campanha autárquica e este tema envolve os municípios.
Paulo Raalha indica ainda que o sindicato já pediu com caráter de urgência à ministra das Finanças.