Os funcionários pretendem aumentos salariais e revisões de carreiras na Função Pública.
Corpo do artigo
A Federação de Sindicatos de Administração Pública (FESAP) e a Federação Nacional da Educação (FNE) anunciaram uma greve para os dias 14 e 15 de fevereiro. O sindicato já tinha ameaçado fazer mais do que um dia de greve e, esta tarde, anunciou que além da paralisação do dia 15 de fevereiro, que já estava prevista, os trabalhadores do estado vão também parar no dia 14.
José Abraão, dirigente da FESAP, esclarece que o sindicato faz coincidir o protesto com a data que já estava marcada. "O dia 14 é exatamente para dizer aos trabalhadores que um dia de protesto e de luta face àquilo que é a gravidade da degradação dos serviços públicos e o abandono dos trabalhadores da Administração Pública em geral seria pouco", reforça.
Os sindicatos dos funcionários da Função Pública exigem aumentos salariais, revisão de carreiras e recuperação do tempo de serviço às profissões que ainda não o garantiram. Na opinião dos líderes sindicais, o Governo não valoriza os funcionários e com a legisklatura a chegar ao fim continua por cumprir muitas promessas.
O dirigente da FESAP avisa ainda que o período eleitoral que aí vem não vai abrandar a contestação, bem pelo contrário.
"Não queremos acreditar que mal comece a campanha eleitoral todos estes problemas possam ser ignorados, não podem ser ignorados. A FESAP sempre disse que íamos ter uma primavera e um verão quentes e se depois de maio não houver respostas aos problemas que temos em cima da mesa e compromissos sérios não vamos desistir de lutar porque a razão está efetivamente do nosso lado", afirmou o líder sindical.
Para o dia 14 de fevereiro está marcada uma manifestação em frente ao Ministério Público e, caso não haja respostas do Governo, haverá ainda um protesto no dia 8 de março na frente à residência oficial do primeiro-ministro.