Os sindicatos da Função Pública não ficam surpreendidos com as conclusões do Tribunal de Contas, que diz que o Governo ficou aquém dos objetivos para a redução da administração central.
Corpo do artigo
A auditoria do Tribunal de Contas considera que os objetivos fixados pelo Governo em 2011 não passaram de um projeto de intenções com impacto reduzido.
O Governo propôs-se fazer uma redução de 40 por cento nas estruturas do Estado e cortar 27 por cento dos cargos dirigentes na administração central.
No entanto, o Tribunal de Contas (TdC) contrapõe outros números. Para a entidade liderada por Guilherme D'Oliveira Martins, a redução nas estruturas do Estado ficou-se pelos 19 por cento e a diminuição dos cargos dirigentes não passou dos 14%.
São dados que não surpreenderam os sindicatos da Função Pública.
Nobre dos Santos, dirigente da Federação Sindical da Administração Pública (FESAP), reafirma que o plano do Governo para a reforma do Estado não era o mais acertado e que devia ter sido seguida outra via para tornar o Estado mais eficiente.
Tambem o Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE), pela voz da dirigente Helena Rodrigues não fica surpreendida e considera que este é o resultado de um plano mal feito, muito distinto daquele que o STE teria levado por diante.