O arranque da greve de 24 horas no sector dos transportes foi assinalado, à meia-noite, pelo novo secretário-geral da CGTP, que se juntou ao piquete numa estação do metro de Lisboa.
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«O metropolitano está completamente paralisado e tudo indica que vai haver uma boa adesão dos trabalhadores dos transportes», afirmou Arménio Carlos, sublinhando que «esta tem a ver com os direitos dos trabalhadores, mas acima de tudo com a exigência de melhores serviços públicos e a preços mais sociais para os utentes».
A greve desta quinta-feira envolve a CP - Comboios de Portugal, CP Carga, Refer, Metropolitano de Lisboa, Carris, Sociedade de Transportes Colectivos do Porto (STCP) e Transtejo/Soflusa.
A paralisação é de 24 horas em todas as empresas, com excepção do grupo Transtejo/Soflusa, onde os trabalhadores vão parar três horas por turno.
Os sindicatos que apresentaram pré-avisos de greve contestam as medidas anunciadas pelo Governo para o sector dos transportes, como as privatizações, a redução de serviços e de trabalhadores.
Esta greve é a terceira a afectar as empresas públicas de transportes em três meses.