Por não existirem «condições para efectuar o transporte em segurança», os sindicatos representantes dos trabalhadores do Metropolitano de Lisboa decidiram suspender a greve prevista para sexta-feira, dia 17. E lançam acusações ao tribunal arbitral.
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No comunicado distribuído à imprensa, os sindicatos fazem questão de sublinhar que «curiosamente», o tribunal arbitral do CES, que decretou os serviços mínimos para a greve, «foi presidido por um juiz, que faz parte integrante de um dos maiores escritórios de advogados PLMJ (que tem como um dos fundadores o Dr. Miguel Júdice)».
Os sindicatos acrescentam que esse escritório de advocacia «está contratado pela Administração do ML para assessorar o processo de subconcessão em curso». O comunicado remata com a seguinte consideração: «Ao Tribunal Arbitral acreditamos que se exige imparcialidade, não respeitou a Constituição da República Portuguesa, permitindo excluir trabalhadores de exercer o direito à greve».