No ano passado foi dada como uma das startups promissoras da Web Summit e, este ano, a Starkdata volta para lançar o primeiro Agente de IA (Inteligência Artificial) para empresas, que batizou de Kilimanjaro
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A Starkdata está esta terça-feira na Web Summit de Lisboa a lançar o seu primeiro Agente de IA para empresas e outras funcionalidades do software - que começou por designar de starkVision, mas, nesta última versão, já com capacidade de resposta a questões complexas na gestão empresarial -, foi batizado de “Kilimanjaro”.
Um software que classifica de inovador e pioneiro no mercado nacional já que, de forma simples, rápida e segura, otimiza a planificação e atividade das empresas de modo transversal, porque permite interação diretamente com os seus dados, através de linguagem capaz de automatizar ações a partir de insights.
Paulo Figueiredo, CEO da empresa considera que “irá mudar de forma radical a gestão de clientes e operações, melhorando-a e trazendo-a para a Era da Inteligência, não só em Portugal como no resto do mundo".
A startup portuguesa nascida em 2019 especializou-se em analítica preditiva com recurso a IA e já despertou a atenção de potenciais clientes norte-americanos entre as grandes empresas cotadas em bolsa, tendo definido como objetivo a expansão internacional já em 2025.
Depois de participar num programa norte-americano, a prioridade é avançar para os EUA, aguardando novidades da Europa, onde considera ser o berço natural de desenvolvimento, e esperando que Buxelas vá além da regulação para dinamizar projetos tecnológicos com base em investimento em IA.
Este ano estima crescer entre 30 a 40%, mas a ideia é duplicar a faturação e fazer crescer a equipa em 30% já no próximo ano.
Paulo Figueiredo, CEO da empresa também adiantou à TSF que não há nada como recorrer ao nome de um dos picos de uma das maiores montanhas do mundo, como o Kilimanjaro, para designar um projeto também difícil de escalar, mas escalável, como o seu primeiro agente de AI, desenvolvido de empresa para empresas.
Esta terça-feira, o evento de apresentação do “Kilimanjaro” contará com a presença da embaixadora dos EUA em Lisboa, Randi Charno Levine, no pavilhão três, stand 125G da FIL, em Lisboa e logo a seguir à Web Summit vai lançar uma ronda de investimento para expandir o negócio para os EUA, onde já está em contacto com uma gigante cotada em bolsa e para o qual estima precisar, no mínimo, entre 2,5 a três milhões de euros.
