A paralisação é de 24 horas. Trabalhadores dizem que estão em defesa do caráter público da empresa e pela contratação de mais motoristas.
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Os trabalhadores da STCP estão hoje em greve. A paralisação começou à meia-noite e vai durar 24 horas. Os motoristas consideram que "só com a manutenção da empresa na esfera do Estado será possível a manutenção de um serviço público com qualidade, indispensável às populações do Grande Porto".
A falta de autocarros não vai sentir-se só hoje. Amanhã vai ser sentida também "e até que a empresa proceda à admissão de novos motoristas", porque foi convocada uma greve parcial às duas últimas horas de cada serviço diário, bem como às duas últimas e duas primeiras horas dos serviços com intervalo entre etapas.
Acresce a greve convocada para os fins de semana a partir do dia 16.
As organizações representativas dos trabalhadores da STCP referem que esta greve aos fins de semana visa permitir a todos "gozar o seu merecido descanso, face à impossibilidade do gozo de dias de férias".
"Só desta forma é possível garantir na maior parte dos casos o descanso entre jornadas de trabalho", acrescentam.
O Tribunal Arbitral do Conselho Económico e Social determinou serviços mínimos para a greve prevista para segunda-feira e para a paralisação aos fins de semana.
Apesar disso, não há qualquer autocarro a circular no Porto. A greve está a registar uma adesão de 100%. De acordo com Jorge Costa, presidente do Sindicato Nacional dos Motoristas, nem os serviços mínimos estão a ser cumpridos.