STE e Frente Comum atacam alternativas do Governo ao chumbo da convergência de pensões
O STE classifica de «impensáveis» as opções do Governo ao chumbo da lei da convergência de pensões. A Frente Comum frisa que o «Governo insiste em estar fora da lei».
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A presidente do Sindicato dos Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado considera que os funcionários públicos e os pensionistas estão a ser colocados numa posição cada vez mais assustadora.
Reagindo ao aumento dos descontos para a ADSE e ao alargamento da taxa de solidariedade, alternativas encontradas pelo Governo para o chumbo do Tribunal Constitucional à convergência de pensões, Helena Rodrigues diz que «é impensável que isto esteja a acontecer».
«Há com certeza formas de encontrar outros valores noutras situações talvez a revisão daquilo que são as PPP», cujos «encargos vão aumentar» em 2014, subida que continuará nos próximos anos, acrescentou.
Helena Rodrigues, que diz ainda que «nos swap haverá certamente coisas a fazer», recordou ainda que «o que os trabalhadores aposentados estão a viver é verdadeiramente assustador».
Por seu lado, Ana Avoila frisa que o Governo insiste em estar fora da lei», já que «depois do acórdão do Tribunal Constitucional aprova em Conselho de Ministros linhas orientadoras para fazer novamente aquilo que chama de convergência».
«Cortar nos pensionistas e reformados não é solução, porque se continua a existir um problema que se coloca em termos de constitucionalidade: as pessoas fizeram um contrato e são titulares de um direito e não há ninguém que o possa tirar», concluiu.