STE: Licenças extraordinárias não beneficiam a administração pública nem os funcionários
O presidente do Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE), Bettencourt Picanço, faz votos para que no combate ao desperdício o Governo olhe para a situação daqueles que estão no privado e a receber um subsídio do Estado.
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São quase mil os trabalhadores com licenças extraordinárias a quem o Estado paga 11 milhões de euros por ano. O Estado continua a pagar milhões de euros a funcionários que saíram da administração pública para o setor privado. Há quem tenha conseguido uma licença extraordinária por 20 anos e mantenha ainda assim um subsídio do Estado.
Contactado pela TSF, O presidente do Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE), Bettencourt Picanço, concorda que esta é uma situação que não beneficia nem a administração, nem aqueles que recorrem aos serviços públicos.
Bettencourt Picanço recordou na TSF que esta foi uma medida decidida pelo Governo de José Sócrates na esperança de se ver livre de alguns funcionários do Estado.
O presidente do STE espera que o Governo tome consciência do desperdício e possa absorver todos os funcionários em licença extraordinária ou em mobilidade especial.