O presidente do Novo Banco, Eduardo Stock da Cunha, admitiu hoje que «pode haver um ou outro ativo que pode ser destacado e vendido à parte». Uma possibilidade admitida no XI Fórum Banca, promovido pelo Diário Económico, em Lisboa.
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De acordo com o Diário Económico, o gestor lembrou que, tal como qualquer outra instituição, «é evidente que há decisões estratégicas que não posso nem vou tomar». «A decisão de venda de qualquer ativo acima de um determinado valor não depende de mim, depende do Fundo de Resolução», referiu.
Stock da Cunha aproveitou ainda para realçar «o saber acumulado» da instituição no segmento das empresas, numa alusão à fama que o BES tinha de ser o banco das empresas em Portugal. «É de facto mais fácil construir um banco de retalho a partir do zero do que fazer um banco de empresas», disse.
O presidente do Novo Banco referiu ainda que a sua equipa tem estado a definir objetivos para os próximos tempos que passam nomeadamente por reduzir o rácio de alavancagem, recuperar depósitos e cortes de custos «sem criar instabilidade social».