Portugal é um dos países europeus que definem limites para o subsidio de desemprego. Relativamente ao valor mínimo, são poucos os parceiros que têm um valor mais baixo que o português.
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Na maior parte dos países da União Europeia, o subsídio de desemprego varia conforme a idade, o estado civil e o tempo sem trabalho e, em muitos Estados-membros, existem apoios conforme o desempregado tem, ou não, dependentes.
De acordo com os dados da Comissão Europeia, é possível concluir que a Bulgária, a Eslovénia, Malta e Chipre pagam subsídios de desemprego mais baixos do que Portugal.
Na Bulgária, alguém que fique sem emprego corre o risco de não receber mais de 110 euros por mês. Na Eslovénia, a prestação mínima é de 350 euros. Em Chipre, o subsídio mais curto ronda os 410. Em Malta, o valor é fixo. Se for solteiro, recebe 221 euros e se for casado aufere 337 euros.
Na Irlanda, o subsídio de desemprego tem um montante fixo de 752 euros por mês. Na Grécia, o valor mais baixo é de 454 euros, mais 10 por cento por cada filho.
Em Espanha, o valor mínimo depende consoante haja filhos ou não. Quem não os tem, recebe um mínimo de 426 euros. Quando há dependentes, o desempregado tem direito a um subsídio de, pelo menos, 570 euros.
Nos restantes estados europeus, apenas a Áustria, Bélgica e a França têm valores mínimos para esta prestação social, mas em qualquer dos casos muito acima dos praticados em Portugal.