A opinião é partilhada pelo presidente do BCP e pelo vice-presidente da CGD. Os dois banqueiros dizem que o sector bancário aprendeu com os casos BPN e BES, mas ninguém pode garantir que casos semelhantes voltem a a acontecer.
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O presidente da comissão executiva do BCP e o vice-presidente da comissão executiva da Caixa Geral de Depósitos defenderam hoje uma supervisão bancária que vá mais fundo naquilo que os bancos fazem.
Os dois gestores bancários debateram esta tarde na Escola de Quadros do CDS aquilo que aconteceu aos bancos em Portugal e dizem que o sector bancário aprendeu com os casos BPN e BES.
O vice-presidente da Caixa Geral de Depósitos, Nuno Fernandes Thomaz, avisa que, apesar de tudo, ninguém pode garantir que casos como o do BES e do BPN não voltem a acontecer. Nuno Amado, presidente do BCP, é igualmente cauteloso.
Para Nuno Fernandes Thomaz, a primeira responsabilidade do caso BES não é do Banco de Portugal. Mas ambos os banqueiros concordam que algo tem de mudar na supervisão bancária.
O CDS está a preparar o programa eleitoral para as próximas eleições. E numa altura em que, ciclicamente, se volta a falar na hipótese de privatizar a Caixa Geral de Depósitos, Fernandes Thomaz aproveitou o evento para avivar a memória de Paulo Portas.