A secretária de Estado Maria Luís Albuquerque explicou que é essencial «perceber o que correu mal dentro das entidades que tinham a responsabilidade para acompanhar os processos».
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A secretária de Estado do Tesouro pediu auditorias internas à Inspeção Geral de Finanças e à Direção Geral do Tesouro para perceber porque ninguém foi capaz de detetar os problemas com os contratos swap.
Na Comissão Parlamentar de Inquérito a estes contratos, Maria Luís Albuquerque explicou que estas auditorias são «fundamentais para garantir que os circuitos futuros estão devidamente tratados».
Para assegurar que «todos os procedimentos implementados na prática garantem que o problema não se repete é fundamental perceber o que correu mal dentro das entidades que tinham a responsabilidade para acompanhar os processos».
Após a governante ter dito que os contribuintes não saíram prejudicados com a forma com estes contratos foram negociados e extintos, o deputado João Galamba lembrou que os contratos «aumentaram para 1600 milhões as perdas potenciais».
«Se não tem custos para os contribuintes agora, gostava que me explicasse porque estão 900 milhões de euros no Orçamento Retificativo para despesas com o encerramento destes produtos», acrescentou este deputado do PS.
Maria Luís Albuquerque respondeu depois que as «posições que estão desfeitas até esta data não tiveram custos para os contribuintes porque resultaram do desfazer de posições positivas que se compensam mutuamente».
«Recebemos, em termos agregados, dinheiro dos bancos e pagou-se dinheiro aos bancos. Não há aumento de endividamento e não há posições que tenham ficado em aberto», acrescentou.